Segundo
ele, a ideia é lançar cerca de 10 músicas inéditas por ano, mantendo
viva a memória da “Rainha da Sofrência” e a conexão com o público. O material
inclui registros de shows, gravações de estúdio, composições guardadas por
amigos e até gravações caseiras.
Uma herança musical em disputa
O legado
de Marília está no centro de discussões que envolvem sua família, a gravadora
Som Livre e a empresa Workshow. Cada parte possui direitos sobre diferentes
aspectos da obra. Um dos pontos mais delicados é um pen drive organizado pelo
amigo e compositor Tchula, que reúne mais de 100 arquivos inéditos da artista.
Wander
defende que esse material deveria ser entregue ao filho da cantora, Léo, no
futuro. Já a família entende que ele pode fazer parte de negociações comerciais
junto à gravadora.
O futuro do catálogo
As
negociações buscam definir se o acervo será administrado por contratos de
cessão — que entregam a posse definitiva à gravadora — ou de licenciamento, que
permitem maior controle da família no futuro. “O ideal é que seja licenciado,
para que Léo possa decidir o que fazer quando crescer”, afirmou Wander.
Música que atravessa gerações
Mesmo
após sua morte, Marília continua batendo recordes. A música “Leão”,
lançada em 2022 a partir do projeto Decretos Reais, se tornou a faixa
mais ouvida da história das plataformas digitais no Brasil. O sucesso mostra a
força da sua obra e alimenta a expectativa para os próximos lançamentos.
Marília
Mendonça partiu em novembro de 2021, aos 26 anos, em um acidente aéreo em Minas
Gerais. Mas sua voz e suas canções seguem vivas, emocionando milhões de pessoas
e construindo um legado que atravessa gerações.
Marília Mendonça morreu em 2021. | Foto: Reprodução

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