A
celebração surgiu em 22 de agosto de 1846, quando o escritor inglês William
John Thoms criou o termo “folklore”, unindo as palavras folk
(povo) e lore (cultura, saber). No Brasil, a data foi oficializada em
1965, durante o governo Humberto Castello Branco.
Com forte
influência indígena e africana, o folclore brasileiro reúne personagens
emblemáticos, como Saci Pererê, Iara e Cuca, mas também se manifesta em
danças, ritmos e festas tradicionais. Expressões como o Frevo, Maracatu,
Forró, Bumba Meu Boi, Samba, Cordel e Capoeira são reconhecidas como Patrimônio
Cultural Imaterial do Brasil, preservados por políticas públicas que
incentivam a memória e a continuidade dessas práticas.
O Centro
Nacional de Folclore e Cultura Popular/Iphan, fundado em 1958, tem papel
fundamental nesse processo, com um acervo que ultrapassa 17 mil objetos e 200
mil documentos, ajudando a manter viva a riqueza cultural do povo brasileiro.
Mais do
que lendas ou festas, o folclore é um legado coletivo, passado de
geração em geração, que mantém viva a alma do Brasil e reforça a importância da
diversidade de saberes e tradições que compõem a nossa história.
Foto:Pixabay

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